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Sem dúvidas, soluções fundamentais para a humanidade surgem nos laboratórios. Vacinas, novos produtos e inovações diversas, por exemplo, têm como berço esse ambiente. Portanto, nada melhor do que manter boas práticas de laboratório para continuar chegando em descobertas fantásticas com segurança e higiene.

Por isso, separamos hoje algumas informações importantes que vão te ajudar a manter a organização, um dia a dia produtivo e com segurança garantida.

Você vai ver alguns dos principais pontos do Guia de Microbiologia produzido pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Tenha uma ótima leitura!

Os elementos para um manual de boas práticas no laboratório

De acordo com o Guia da Microbiologia, algumas ações são fundamentais para garantir as melhores práticas.

1.

Restringir o acesso de pessoas ao laboratório; somente os indivíduos autorizados podem ingressar nos ambientes laboratoriais;

2.

Observar os princípios básicos de higiene, entre eles: manter as mãos limpas e unhas aparadas; sempre lavar as mãos antes e após procedimentos (manuseio de materiais biológicos viáveis; uso das luvas; antes de sair do laboratório; antes e após a ingestão dos alimentos e bebidas, etc.). Se não existirem pias no local, deve-se dispor de líquidos antissépticos para limpeza das mãos;

3.

Proibir: a ingestão e/ou o preparo de alimentos e bebidas, fumar, mascar chicletes, manipular lentes de contato, utilização de cosméticos e perfumes, armazenamento de alimentos para consumo nas áreas de manipulação de agentes biológicos e químicos, por exemplo. Além disso, em todos os laboratórios deve haver uma área designada como refeitório;

4.

Pipetar com a boca é expressamente proibido e jamais se deve colocar na boca objetos de uso no laboratório (canetas, lápis, borrachas, pipetas, entre outros);

5.

Utilizar calçados de proteção: fechados, confortáveis, com solado liso e antiderrapante;

6.

Usar as luvas de procedimentos durante e somente nas atividades laboratoriais, evitando tocar em objetos de uso comum;

7.

Trajar roupas de proteção durante as atividades laboratoriais, tais como: jalecos, aventais, macacões, entre outros. Essas vestimentas não devem ser usadas em outros ambientes fora do laboratório, como: escritório, biblioteca, salas de estar e refeitórios;

8.

Evitar o uso de qualquer tipo de acessório/adorno durante as atividades laboratoriais;

9.

Manter os artigos de uso pessoal fora das áreas designadas às atividades laboratoriais;

10.

Organizar os procedimentos operacionais padrões (POP) para o manuseio dos equipamentos e técnicas empregadas nos laboratórios;

11.

Garantir que a limpeza dos laboratórios (bancadas, pisos, equipamentos, instrumentos e demais superfícies) seja realizada regularmente, antes e imediatamente após o término das atividades laboratoriais. Em caso de derramamentos, dependendo do tipo e quantidade de material biológico disseminado, pode-se empregar para a descontaminação do local álcool 70% ou solução de hipoclorito de sódio, preferencialmente, 10%, deixando agir por 30 minutos e removendo com papel absorvente em seguida;

12.

Assegurar que os resíduos biológicos sejam descontaminados antes de serem descartados;

13.

Manusear, transportar e armazenar materiais (biológicos, químicos e vidrarias) de forma segura para evitar qualquer tipo de acidente. O manuseio de produtos químicos voláteis, metais, ácidos e bases fortes, entre outros, necessita ser realizado em capela de segurança química. As substâncias inflamáveis precisam ser manipuladas com extremo cuidado, evitando-se proximidade de equipamentos e fontes geradoras de calor;

14.

Usar os EPIs adequados durante o manuseio de produtos químicos;

15.

Identificar adequadamente todos os produtos químicos e frascos com soluções e reagentes, os quais devem conter a indicação do produto, condições de armazenamento, prazo de validade, toxidade do produto e outros;

16.

Acondicionar os resíduos biológicos e químicos em recipientes adequados, em condições seguras e encaminhá-los ao serviço de descartes de resíduos dos laboratórios para receberem o seu destino final;

17.

Aplicar/fixar a sinalização adequada nos laboratórios, incluindo o símbolo internacional de “Risco Biológico” na entrada dos laboratórios;

18.

Instituir um programa de controle de roedores e vetores;

19.

Evitar que técnicos trabalhem sozinhos e jornadas de trabalho prolongadas;

20.

Providenciar treinamento e supervisão aos profissionais iniciantes;

21.

Disponibilizar kits de primeiros socorros e promover a capacitação dos usuários em segurança e emergência.

Análise de riscos

Certamente um dos principais fatores para garantir um bom ambiente nos laboratórios.

Ela se trata de uma ferramenta de gestão de riscos, que integra o sistema de gestão da qualidade. Seu objetivo é classificar e priorizar riscos que possam vir a impactar direta ou indiretamente a qualidade de uma atividade.

Na prática, os riscos no contexto de Boas Práticas de Laboratório são desvios e resultados não conformes que podem ser mitigados pela análise de riscos.

Boas práticas pessoais

Muitas recomendações para os cuidados pessoas estão presentes no tópico “Os elementos para um manual de boas práticas no laboratório”. No entanto, é possível destacar outros fatores para cada indivíduo.

Também de acordo com o Guia da Microbiologia, é fundamental que haja um treinamento básico e experiência prática suficiente para a execução das atividades. Além disso, o responsável pela emissão dos resultados e laudos analíticos deve possuir competência (habilitação) para interpretar com confiança os resultados obtidos.

Integridade de Dados

Conectada ao fim do item anterior, a integridade dos dados, certamente, é uma prática que precisa ser levada adiante nos laboratórios. Isso porque anotações e resultados levam a interpretações e conclusões que podem se tornar uma tomada de decisão. Por isso, o conceito de integridade de dados é cada vez mais importante e solicitado.

Aliás, ela passou a ser exigida pela RDC 301/2019, Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Desse modo, a definição de integridade de dados é a prática do conceito ALCOA, que consiste nas iniciais das seguinte palavras:

  • Atribuíveis (confere a causa);
  • Legíveis (identificação imediata);
  • Contemporâneos (registrados no momento da ocorrência);
  • Originais (originário, primário, autêntico);
  • Acurados (precisos, apurados, aprimorados).

Soluções para laboratórios

Por fim, para alcançar bons resultados no dia a dia das pesquisas e trabalhar da melhor forma, é fundamental contar com equipamentos e soluções de qualidade, que agreguem eficiência às atividades.

Seja nas membranas filtrantes ou em outras áreas da microbiologia, a GVS tem as soluções que vão contribuir na produtividade e com os resultados do seu laboratório. Conheça todos eles acessando o nosso site!

Quer ler mais sobre boas práticas? Então veja O passo a passo para criar um Manual de Boas Práticas de Fabricação na indústria alimentícia.