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Como já falamos em outros textos do nosso blog, a filtração é um processo que permite a eliminação de impurezas que podem ficar acumuladas em componentes líquidos ou gasosos. Mas, este é um assunto complexo que merece explicação. Por isso, hoje vamos falar sobre o tema e mostrar as diferenças entre microfiltração, nanofiltração, ultrafiltração e osmose reversa.

Quer saber mais?

Então, continue lendo o nosso conteúdo e tire todas as suas dúvidas a seguir!

Por que o processo de filtração é tão importante?

Conforme citamos no início do texto, ele garante que algumas sujeiras não sejam acumuladas em determinados meios.

Do mesmo modo, através da filtração é possível eliminar resíduos indesejáveis aos processos produtivos de diferentes tipos de produtos, como farmacêuticos e alimentícios.

O processo que utiliza membranas como um obstáculo para as substâncias é muito eficiente.

Aliás, uma membrana é definida como um filme fino sólido, que é capaz de separar duas soluções e agir como uma barreira seletiva, ajudando a eliminar as impurezas.

Geralmente, esta separação é classificada pelo tamanho dos poros, pelo peso molecular ou pela pressão aplicada.

Após o produto ultrapassar a membrana, ele passa a ser chamado de permeado. Já o que é retido, fica sendo chamado de concentrado ou retentado.

Vale lembrar que o processo, que utiliza as características desejáveis das membranas biológicas, especialmente as de seletividade e permeabilidade, não promove nenhuma transformação química no tratamento, já que a única situação que ocorre é a retenção do material durante a filtração. 

Mas, é importante você saber que não se trata de um método com um único sistema. Pois, neste caso, existem quatro grupos principais. São eles: microfiltração (MF), ultrafiltração (UF), nanofiltração (NF) e osmose reversa (OI).

Entenda as diferenças entre microfiltração e outros processos

De fato, entre os principais questionamentos sobre os grupos de separação por membranas, estão dúvidas sobre as diferenças entre eles. 

Mas, hoje queremos esclarecer como cada processo funciona. Veja:

Microfiltração

Primeiramente, a microfiltração é o modelo de separação por membranas que mais se aproxima da filtração clássica. Pois, utiliza membranas porosas com poros entre 0,1 e 10 μm.

Portanto, a ação é indicada para retenção de bactérias, protozoários, alguns vírus e materiais em suspensão e emulsão.

Além disso, como as membranas de microfiltração são relativamente abertas, as pressões que são empregadas como força motriz, são consideradas pequenas e não ultrapassam 3 bar.

Neste caso, apenas o material em suspensão é retido.

Microfiltração, nanofiltração e ultrafiltração: descubra as diferenças entre os processos

Ultrafiltração

Já a ultrafiltração, é conhecida, também, como filtração molecular e é utilizada para segregar substâncias de acordo com seu peso e tamanho molecular.

Assim, o processo é baseado em um diferencial de pressão, que ocorre por meio da membrana semipermeável.  

Além dos componentes filtrados pela microfiltração, neste caso, é possível barrar, também, coloides e todos os vírus.

Desse modo, a ultrafiltração é utilizada para purificar e fracionar soluções que contenham macromoléculas.

Então, as membranas de UF apresentam poros na faixa entre 1 e 100 nm e são mais fechadas que as de MF.

Portanto, como os poros são menores, é preciso contar com uma força motriz superior para que o processo seja utilizado industrialmente. Dessa forma, a pressão da membrana varia entre 2 a 10 bar.

Nanofiltração

Por sua vez, a nanofiltração é o processo de separação por membranas que consegue dividir soluções heterogêneas e solutos que estão dissolvidos na água.

A técnica, que atua como uma barreira seletiva e permite apenas a passagem de alguns componentes, retém sais bivalentes com 0,001 µm molecular. Além disso, precisa de uma pressão entre 10 a 25 bar.

De fato, atualmente, este método vem sendo cada vez mais procurado por empresas do ramo industrial. Aliás, ele está sendo muito utilizado em áreas como:

  • Farmacêutica;
  • Alimentícia;
  • Mineração;
  • Biorrefinaria;
  • Dessalinização, entre outros.

Osmose reversa

Por fim, agora que você já sabe o que são microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração. Chegou a hora de entender como funciona a osmose reversa.

Portanto, trata-se de um processo de separação por membranas utilizado quando é preciso reter solutos de baixa massa molecular. Ou seja, sais inorgânicos ou pequenas moléculas.

Por isso, as membranas de OI devem ter poros menores e serem mais fechadas. Desse modo, apresentam maior resistência à permeação e pressões mais elevadas que as utilizadas na ultrafiltração.

De acordo com especialistas, o nome osmose reversa surgiu pelo fato deste processo contar com o fluxo permeado no sentido inverso do osmótico normal.

Aliás, o método é bastante utilizado no tratamento da água, como em caldeiras de campos industriais, no processo de dessalinização de água do mar e até mesmo no tratamento de águas residuais para reuso.

Como você viu ao longo deste texto, existem algumas diferenças cruciais entre os processos de filtração, que são utilizados em variados setores.

Mas, caso queira saber mais sobre separação por membranas, temos um texto que explica como o método funciona na produção de lácteos.

Então, se você se interessa pelo assunto, clique aqui e leia agora mesmo!