Quando um paciente não consegue respirar de forma espontânea por suas vias normais, a ventilação mecânica é realizada. Mas, você conhece os diferentes tipos do procedimento?
Este é o assunto do nosso texto, que vai falar um pouco mais sobre o suporte e mostrar as diferenças entre suas formas de realização.
Quer saber mais sobre o assunto?
Então, continue a leitura e confira a seguir!
O que é ventilação mecânica?
De fato, a grande função dos pulmões é aspirar e distribuir o oxigênio que o corpo precisa para sobreviver, além de exalar o dióxido de carbono que deve ser eliminado.
Mas, muitas vezes o trabalho fica comprometido por enfermidades ou até mesmo lesões.
Então, conforme falamos no começo do texto, a ventilação mecânica é o processo indicado para suprir essa necessidade. Pois, é essencial para estimular a respiração de pacientes que não conseguem realizar a função naturalmente, por conta de doenças e anomalias congênitas, por exemplo.
Do mesmo modo, os ventiladores são utilizados para auxiliar no descanso dos músculos respiratórios, até que a pessoa consiga promover a ventilação de maneira espontânea.
Portanto, além dos casos que citamos acima, a ventilação mecânica é indicada para substituir o esforço respiratório em situações como:
- Prevenção de complicações pós-operatórias e cirurgias de grande porte;
- Fadiga muscular respiratória;
- Insuficiência para respirar;
- Doenças neuromusculares;
- Hipoventilação, obstrução de vias aéreas, intoxicação ou abuso de drogas.
Benefícios do processo
Sem dúvida, quando falamos sobre ventilação mecânica, estamos tratando de um procedimento muito importante e eficaz.
Mas, para que você entenda melhor, separamos 3 dos principais benefícios de sua realização.
Primeiramente, o suporte facilita as tarefas do dia a dia, ajudando os pacientes a utilizarem melhor a capacidade de seus pulmões.
Desse modo, é possível garantir mais conforto para quem está passando pelo procedimento.
Além disso, a ventilação mecânica alivia sintomas que os baixos níveis de oxigênio podem causar, como: falta de ar, fadiga e dores de cabeça, especialmente de manhã.
Por fim, o processo ajuda a reduzir o tempo de internação em muitos casos, garantindo que o paciente fique por um prazo mais curto no hospital e possa continuar o tratamento no conforto de sua casa.
Mas, vale lembrar que a residência deve ser avaliada antes da alta hospitalar. Desse modo, a análise leva em conta o espaço físico e toda a mobilidade oferecida para a circulação da cadeira de rodas, além das condições sanitárias, de boa iluminação e umidade do local.
Diferenças entre ventilação mecânica invasiva e não invasiva
Existem dois tipos de ventilação mecânica e agora vamos mostrar para você, as diferenças entre elas. Veja a seguir:
Invasiva
Primeiramente, neste caso, é necessário usar cânulas ou traqueostomia para garantir o suporte ventilatório.
Então, na ventilação mecânica invasiva, o ventilador pode fazer o trabalho respiratório total ou parcial, de acordo com o modo escolhido pela equipe médica.
Da mesma forma, o ciclo pode ser controlado, com o equipamento cuidando de cada fase respiratória do paciente, ou assistido, com o apoio parcial do ventilador respeitando o disparo pelo paciente.
Além disso, existe, também, o ciclo espontâneo, que é aquele iniciado, controlado e finalizado pelo paciente.
Portanto, para realizar este tipo do procedimento, é necessário fazer a inserção de um tubo na traqueia para levar o ar até os pulmões, com ações como:
- Intubação: com um tubo inserido na garganta para fornecimento do ar;
- Traqueostomia: com incisão feita na garganta através do pescoço.
Não invasiva
Ao contrário do processo citado acima, a ventilação não invasiva conta com máscaras para auxiliar a respiração do paciente.
Ou seja, não é necessário realizar nenhum procedimento cirúrgico no corpo de quem necessita do tratamento.
Aliás, nesta modalidade, o ar é pressurizado por meio de uma máquina e empurrado para o pulmão com a máscara.
Dessa forma, o item, usado em tratamento preventivo para desconfortos respiratórios, pode ser nasal, oronasal ou facial.
De acordo com especialistas, a ventilação mecânica não invasiva ajuda a minimizar o esforço respiratório do paciente, promove melhoria das trocas gasosas e pode impedir a intubação em alguns casos.
Como você viu, existem diferenças entre os dois tipos de ventilação mecânica.
No entanto, cabe ao profissional responsável pelo tratamento, entender o quadro clínico do paciente, determinar o objetivo do procedimento e definir qual das terapias se encaixa em sua necessidade.
Em nosso blog, temos outros conteúdos que falam sobre o assunto.
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