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Na medicina, diversos procedimentos, recursos e alternativas foram surgindo com o tempo. Todos eles têm o mesmo propósito: salvar vidas. E no caso da traqueostomia não é diferente.

Hoje você vai entender um pouco mais sobre essa técnica, lendo algumas das perguntas mais frequentes sobre o tema, com referência no blog da CPAPs. E, além disso, vai conhecer um pouco mais sobre os métodos ventilatórios aos quais ela está diretamente ligada. Tenha uma ótima leitura!

10 perguntas sobre a traqueostomia

O que é traqueostomia?

Na prática, a traqueostomia se trata de um procedimento cirúrgico. Nele, é feita uma abertura na parede da traqueia, que é mantida aberta através de um tubo, de metal ou de plástico, chamado de cânula.

Quando ela é feita?

traqueostomia é realizada com o objetivo de complementar certos tipos de procedimentos cirúrgicos. Além disso, ela também é usada para manter a respiração do paciente estável, visando o mínimo comprometimento do seu conforto ao longo de internações e tratamentos.

Qual o seu objetivo?

A principal finalidade dessa técnica é promover acesso direto às vias aéreas dos pacientes, com a finalidade de manter a musculatura respiratória funcionando. Ela é ainda mais importante em urgências, onde o paciente possui um acúmulo de secreção.

Por quanto tempo o paciente pode ficar com a traqueostomia?

Esse período pode variar a partir de diversas condições do próprio paciente. Se seu quadro for reversível, o uso da traqueo será temporário. Mas, em alguns casos, o seu uso pode se tornar definitivo.

Nos casos reversíveis, em quanto tempo é possível retirar a traqueostomia?

Quando o paciente é capaz de voltar a respirar saudavelmente a traqueostomia pode ser retirada. Quando necessária a realização da decanulação, o tempo de recuperação pode variar entre 5 e 30 dias.

Quais os cuidados necessários?

É fundamental possuir uma rotina de cuidados rigorosos com a traqueostomia, de modo a evitar problemas grandes, como infecção dos pulmões e asfixia. Portanto, é preciso retirar a cânula interna para manter sua higienização sempre em dia. Também é necessário trocar a gase que fica ao redor da traqueostomia e limpar a pele do pescoço antes de colocar uma nova.

Como fazer a aspiração?

Para evitar a obstrução da cânula é utilizado um aspirador de secreções. Esse procedimento é necessário e de extrema importância. Isso porque o acúmulo de secreções pode prejudicar a chegada do ar nos pulmões. Nos casos onde não há um aspirador disponível, o paciente precisa inalar ou receber 2ml de soro fisiológico na cânula externa.

cânula

Desse modo, a secreção é expelida através da tosse, ajudando na limpeza.

Existe algum risco na traqueostomia?

Essa resposta também pode variar a partir das condições de cada paciente. No entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos como sangramentos e infecções. Alguns riscos específicos deste procedimento são:

  • obstrução da cânula por alguma secreção;
  • lesão do esôfago;
  • edema na região;
  • problemas ao deglutir alimentos ou na cicatrização.

Como a traqueostomia é aplicada?

Por ser um procedimento um tanto delicado, o paciente recebe uma anestesia geral para receber a traqueo. Sendo assim, o cirurgião higieniza a região que receberá o corte, de modo a expor os anéis de cartilagem. Em seguida, um segundo corte é realizado entre dois anéis, onde será inserida a cânula.

Os modos ventilatórios utilizados na traqueostomia

Ventilação mecânica em volume controlado

Nele, a frequência respiratória e o volume corrente são contínuos e definidos previamente. Ele é comumente utilizado em pacientes que não têm capacidade de exercer o mínimo ou nenhum esforço respiratório. Este modo ventilatório está indicado para pacientes que não conseguem exercer o mínimo ou nenhum esforço respiratório.

Ventilação assistida controlada

Aqui, funciona um mecanismo misto de disparo, de fase inspiratória por tempo ou por pressão. Nele, a pressão é ativada através da inspiração do paciente, que ocorre de forma assistida. Em seguida, o tempo de disparo acontece pelo aparelho, de forma controlada. Desse modo, esse tipo de ventilação garante que haja uma frequência mínima.

Ele conta com o ajuste de sensibilidade, que promove o controle do nível de esforço inspiratório, que ativa a fase inspiratória. É utilizado quando há drive respiratório, mas os músculos respiratórios.

Ventilação com pressão de suporte

Indicado apenas para quando há drive respiratório do paciente, ele é um modo de ventilação espontânea. Ou seja, o disparo é feito pelo próprio paciente e o ventilador assiste à ventilação através da manutenção da pressão positiva pré-estabelecida.

Pressão positiva continua nas vias aéreas

Nesse modo, a ventilação ocorre espontaneamente pelo paciente. No entanto, existe uma pressurização contínua na inspiração e na expiração. Desse modo, o volume corrente depende do esforço inspiratório do paciente e de sua mecânica respiratória.

Sendo assim, conclui-se que a traqueostomia e seus modos ventilatórios acontecem a partir do que é mais indicado para o caso de cada paciente. Além disso, outros fatores podem interferir, como os equipamentos disponíveis e, principalmente a experiência da equipe responsável.

Os equipamentos ideias

Por se tratar de um procedimento delicado e minucioso, o ideal é contar com equipamentos de alto nível, que ajudem a garantir a saúde, proteção e respiração aos pacientes.

A GVS conta com filtros específicos para a aplicação em traqueostomia, que protegem os pacientes da contaminação cruzada em respiração espontânea. Conheça-os acessando o nosso site!

Quer ler mais sobre ventilação mecânica? Então continue no nosso blog e leia o texto Pneumologia na Ventilação Mecânica: entenda melhor como surgem as doenças e como evitá-las.