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Os filtros respiratórios, possuem extrema importância para pacientes que necessitam de ventilação mecânica ou procedimentos destinados a problemas respiratórios.

Eles auxiliam na prevenção da disseminação de vírus, bactérias e outras impurezas e protegem o paciente de contaminação por impurezas presentes no ambiente hospitalar.

Dessa forma, se faz necessário entender as diferenças entre os principais tipos disponíveis no mercado, e especificar as finalidades para as quais são destinados.

Por isso, hoje falaremos sobre esses itens e mostraremos seus benefícios e principais distinções entre eles.

Então, se existir dúvidas sobre o assunto, continue a leitura!

Quais procedimentos utilizam filtros respiratórios?

Como dito anteriormente, os filtros respiratórios são necessários para evitar a disseminação de patógenos respiratórios, sejam por gotículas ou aerossóis.

Dessa forma, evitando a contaminação do paciente submetido ao tratamento e, quando necessário, a equipe responsável pelos cuidados do paciente.

A utilização dos filtros respiratórios, são comumente relacionadas aos procedimentos destinados ao auxilio respiratório.

Ou seja, quando o paciente não a pode realizar sozinho e apresenta necessidade de interferência médica.

Assim, sua utilização é comum em processos de ventilação mecânica, destinados ao tratamento intensivo, procedimentos que necessitam de anestesia geral e ressuscitação cardiopulmonar.

Os tratamentos que utilizam a ventilação mecânica, tornaram-se muito comuns durante a pandemia causada pelo vírus SARS CoV 2.

Isso porque, os sintomas causados pelo COVID-19 envolviam a crise respiratória aguda. Ou seja, a impossibilidade do paciente realizar a respiração espontânea.

Além disso, o uso de filtros respiratórios neste tratamento é essencial, já que, é preciso estabelecer medidas de conter a proliferação do vírus no ambiente hospitalar.

Então, como podemos notar, os filtros são essenciais para a proteção do paciente contra infecções respiratórias e, proteção do ambiente e equipe contra patógenos transmitidos por quem está internado.

Agora que conhecemos em quais casos são utilizados, é preciso saber como utilizá-los e, qual tipo deve ser usado para determinada necessidade.

Diferenças entre os principais filtros respiratórios

Apesar de ser comum, principalmente durante a pandemia, ainda existem muitas dúvidas quanto a realização da ventilação mecânica.

A utilização de filtros durante o tratamento, é uma delas, principalmente na escolha do filtro ideal para determinadas situações.

Levando em consideração as estratégias para recuperação do funcionamento pleno do sistema respiratório do paciente, a umidificação passiva é uma das principais soluções.

Isso porque, garante que durante o processo de ventilação mecânica, seja feito o aquecimento e umidificação dos gases inalados, além de filtrar impurezas.

Além disso, em procedimentos que apresentam riscos elevados e podem resultar em hipersecreção, o cuidado com a troca de calor e umidade entre o ambiente e o paciente, torna-se essencial.

Portanto, o acumulo de secreção no tubo endotraqueal, junto à umidade relativamente baixa do ambiente, resulta no ressecamento dessa secreção, o que pode causar asfixia.

Por isso, vamos listar abaixo, os principais filtros disponíveis no mercado, qual a sua finalidade e como ele é utilizado nos tratamentos que necessitam da ventilação mecânica.

Filtro respiratório HEPA

O filtro respiratório HEPA, sigla para High Eficiency Particulate Air, como o nome diz, apresenta alta eficiência na filtração de partículas do ar.

Esse filtro é composto por uma membrana cerâmica, o que garante maior capacidade de filtração mecânica de vírus e bactérias.

Por isso, é preciso que sua eficácia seja superior a 99,97% na retenção de impurezas, para ser utilizado nos processos de filtração hospitalar e, assim, garantir a proteção do paciente.

Esse filtro respiratório utiliza uma tecnologia que garante, por meio de três passos, a filtração completa do fluxo de ar, durante o tratamento. São eles:

  • Interceptação: comum em todo tipo de filtro, quando os fios do filtro retêm as partículas presentes no interior do aparelho, evitando que sejam inspirados pelo paciente;
  • Impacto: é o ato de choque das partículas maiores com a membrana filtrante; pode se intensificar dependendo da força exercida pelo fluxo de ar e/ou aumento da espessura dos espaços entre as fibras;
  • Difusão: por último, mas não menos importante, o encontro entre as moléculas de gás e as impurezas menores, evitam a passagem de micromoléculas e tornam a filtragem de microrganismos ainda mais eficaz.

Vale destacar, também, que o item, não obrigatoriamente, pode apresentar uma membrana responsável pela troca de calor e umidade.

Assim, o HEPA é responsável por garantir que impurezas não cheguem ao sistema respiratório e a membrana realiza a umidificação dos gases.

Dessa forma, os filtros respiratórios HEPA tornam-se essenciais em ambientes com risco de contaminação do paciente e proliferação de patógenos.

Se quiser saber mais sobre esse filtro, clicando aqui, você pode conferir uma matéria que fala tudo sobre esse item tão importante.

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Filtro respiratório HMEF

Esse filtro é composto por uma membrana de polipropileno carregada eletrostaticamente, que combinada com o material HME, filtram e são responsáveis por realizar a manutenção da umidificação e aquecimento dos gases.

Apesar de evitar a passagem de impurezas durante a ventilação mecânica, os espaços entre as fibras da membrana filtrante, aqui constituída por TNT (tecido não tecido), são maiores, quando comparados ao HEPA.

Dessa forma, para bactérias utiliza-se o meio de filtração mecânica; já para vírus realiza-se a filtração através dos fios do TNT, que possuem cargas positivas e negativas.

Assim, os vírus que, também, possuem uma carga superficial (positiva ou negativa), são atraídos para o fio, o que impede que continuem o trajeto através do fluxo de ar.

É importante ressaltar, que os filtros HME precisam apresentar eficiência superior a 99,99% na filtração de vírus e bactérias, para ser utilizado no circuito de ventilação mecânica do seu paciente.

Pois, apenas assim, é possível garantir a proteção contra infecções causadas por esses microrganismos, presentes no ar do ambiente hospitalar.

Mas, afinal, qual a diferença entre os filtros?

A principal diferença entre os componentes é o uso para o qual é destinado; casos mais graves com risco de transmissão de patógenos, por exemplo, exigem a utilização do filtro HEPA.

Isso porque, esses filtros possuem eficiência superior a 99,97% na retenção de partículas até 10 vezes menores que as filtradas pelo HMEF.

Já, os casos mais simples, que não apresentam riscos de transmissão desses microrganismos podem utilizar o filtro HME, que realiza a filtração de particulados, com garantia de 99,99%.

E a presença da membrana que auxilia na administração da umidade e calor, fica a critério da necessidade do paciente, estabelecida através do diagnóstico médico.

Como são aplicados?

Os filtros respiratórios, são aplicados entre o componente “Y”, que separa os ramos inspiratórios e expiratórios, e o tubo endotraqueal, responsável por facilitar a chegada do oxigênio até o pulmão.

Esse formato é comum nos casos de intubação invasiva, que introduz o tubo endotraqueal e reduz a possibilidade de transmissão de patógenos, durante as trocas dos filtros, por exemplo.

Aliás, vale ressaltar que a troca dos filtros deve ser feita a cada 48 horas, para garantir a eficiência no decorrer de todo o tratamento.

Existem ainda, os casos de ventilação mecânica, que utilizam máscaras. Por isso, são consideradas não invasivas.

Porém, o procedimento não invasivo, não é indicado nos casos em que a crise respiratória aguda é causada por vírus ou bactérias com alto poder de transmissão.

Isso porque, durante as trocas de filtros, há o aumento dos riscos de proliferação de aerossóis e gotículas, facilitando a transmissão de vírus, por exemplo a COVID-19.

A GVS

A GVS é uma das maiores empresas do mundo na fabricação de filtros para os mais diversos segmentos e setores da indústria.

Por isso, e por nosso rigoroso processo de qualidade e desenvolvimento de tecnologias patenteadas, somos referência na área de filtração desde 1979.

Aliás, os filtros que citamos ao longo deste texto podem ser encontrados em nosso site.

Como, por exemplo, os filtros HMEF que, conforme já destacamos, são utilizados em pacientes sob cuidados de terapia intensiva, quando as vias respiratórias superiores são transpostas por uma via respiratória artificial traqueal e o paciente perde a habilidade natural de filtrar e umidificar o ar inspirado.

Dessa forma, estes filtros são responsáveis por garantir níveis adequados de proteção contra vírus e bactérias e umidificação ao paciente.

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