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Componente químico presente em vários minérios, a sílica é um pó de coloração branca que pode parecer uma poeira inofensiva, mas causa sérios problemas para a saúde de muitos trabalhadores. De fato, diversas indústrias utilizam esse material em suas produções. No entanto, o Ministério Público do Trabalho fiscaliza essas atividades para conseguir identificar os locais que não oferecem segurança para os trabalhadores que ficam em contato com essa substância. Desse modo, utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscara respiratória é uma excelente alternativa para empresas que querem cuidar da saúde de seus colaboradores.

Conforme citamos acima, é fundamental que as indústrias e locais que trabalham com esse componente protejam sua equipe. Afinal, a utilização de máscara respiratória pode ajudar a evitar sérios danos que podem afastar os profissionais ou causar até mesmo problemas maiores.

Por isso, ao longo desse texto iremos falar sobre um problema de saúde comum para pessoas que lidam com algum material que tenha pó de sílica. Confira a seguir!

Silicose

Trata-se de uma doença pulmonar causada pela inalação de sílica. De acordo com especialistas, todo tipo de exposição ao pó de sílica pode causar essa enfermidade, que atinge pessoas que trabalham com o componente em mineradoras, fábricas e alvenarias.

silicose

O problema ocorre quando se inala o pó de sílica, pois ele é extremamente tóxico. Desse modo, as células do pulmão acabam engolindo a substância e quando ela libera enzimas acaba causando a formação de um tecido cicatricial no pulmão. Aliás, esse tecido, que é pequeno no início do problema, pode aumentar e não permitir a passagem do oxigênio de forma normal. Além disso, o pulmão pode perder sua elasticidade. Podendo, portanto, oferecer complicações para o processo respiratório.

Os sintomas da silicose, que pode ser crônica, acelerada ou aguda, aparecem após meses ou anos da exposição inicial. Dessa forma, sua agressividade pode depender da quantidade de contato com a substância tóxica. Entre os principais sinais podemos destacar:

  • Dificuldades para respirar;
  • Febre respiratória;
  • Fraqueza;
  • Tosse intensa;
  • Dores no peito;
  • Perda de peso não intencional;
  • Sudorese noturna.

Complicações

O contato desprotegido com a sílica pode causar muitas complicações, como doença pulmonar obstrutiva crônica, tuberculose, câncer de pulmão, artrite reumatoide e doenças autoimunes, por exemplo.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para a silicose. Contudo, é possível diminuir os sintomas com medicações para tosse, antibióticos, inalações, uso de máscaras ou, em casos mais graves, transplante de pulmão.

O uso de máscara respiratória pode prevenir a silicose?

Sem dúvida, fazer o uso de equipamentos como a máscara respiratória pode ajudar na prevenção da silicose. Além disso, existem algumas atitudes que podem auxiliar a reduzir esse problema, como por exemplo:

  • Utilizar jatos de água e métodos de corte molhado durante o serviço;
  • Instalar ventilação adequada no ambiente de trabalho;
  • Fazer refeições e tomar água longe da poeira de sílica;
  • Lavar as mãos antes e após fazer qualquer atividade.

A importância de equipamentos que protegem a respiração

Assim como a máscara respiratória, todos os equipamentos que realizam essa função de proteção são essenciais para evitar que o trabalhador sofra com a inalação de contaminantes. Os materiais que previnem e diminuem esses riscos, por exemplo, também podem ser utilizados em caso de falta de oxigênio. No entanto, é preciso atenção na hora de escolher o item correto para sua equipe de trabalho. Por isso, a dica é medir a concentração do componente químico no ar inspirado pelo usuário e encontrar um produto que se ajuste bem ao rosto dos funcionários para que nenhuma substância passe por ele.

De acordo com o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro, algumas recomendações de EPIs devem ser seguidas para trabalhos que contenham sílica cristalizada. Confira na tabela abaixo:

Concentração ambiental X Equipamento

Até 10 vezes o limite de tolerância Respirador com peça semifacial ou peça semifacial filtrante.
Filtros P1, P2 ou P3, de acordo com o diâmetro aerodinâmico das partículas (1)
Até 50 vezes o limite de tolerânciaRespirador com peça facial inteira com filtro P2 ou P3 (1) Respirador motorizado com peça semifacial e filtro P2.
Linha de ar fluxo contínuo e peça semifacial. Linha de ar de demanda e peça semifacial com pressão positiva.
Até 100 vezes o limite de tolerânciaRespirador com peça facial inteira com filtro P2 ou P3 (1) Linha de ar de demanda com peça facial inteira.
Máscara autônoma de demanda.
Até 1.000 vezes o limite de tolerânciaRespirador motorizado com peça facial inteira e filtro P3. Capuz ou capacete motorizado e filtro P3.
Linha de ar fluxo contínuo e peça facial inteira. Linha de ar de demanda e peça facial inteira com pressão positiva.
Máscara autônoma de pressão positiva.
Maior que 1.000 vezes o limite de tolerânciaLinha de ar de demanda e peça facial inteira com pressão positiva e cilindro de fuga. Máscara autônoma de pressão positiva.

Nota 1: para diâmetro aerodinâmico médio mássico maior ou igual a 2 micra, podem-se usar filtros classe P1, P2 ou P3. Para diâmetro menor que 2 micra, deve-se usar o de classe P3.

Em sua ampla linha de produtos, a GVS conta com respiradores que atendem todas as demandas necessárias de atmosferas contaminadas, principalmente pelo pó de sílica. O produto, que segue as determinações da NBR 12543/1999, é ideal para as empresas que desejam oferecer segurança em suas atividades. Gostou do nosso texto sobre os problemas causados pela poeira de sílica? Continue acessando o nosso blog, pois em breve teremos outros conteúdos sobre proteção respiratória!